O Risco das instalações residenciais antigas ou mal feitas


Postado em Quarta, 11 de julho de 2018
O Risco das instalações residenciais antigas ou mal feitas

Riscos de exposões e incêndios em imóveis são geralmente por conta de instalações mal feitas ou muito antigas. E muitas vezes se é bem complexo conferir a qualidade dessas instalações.

O que se sabe é que erro nas instalações elétricas ou mesmo a falta de manutenção nas instalações antigas, são capazes de gerar sérios problemas, dentre eles os incêndios que são mais comuns do que imaginamos. E além disso, é importante destacar que muito desses problemas geram sérios riscos para a segurança de todos.

Para entendermos melhor esses riscos de instalações antigas ou mal feitas, confira uma listagem a seguir com os 8 erros mais comuns em instalações elétricas.

 

1. Instalações elétricas feitas por pessoal desqualificado

Riscos passarão a ter a partir de instalações mal feitas em que não houve o acompanhamento de um profissional qualificado. É importante que você saiba da necessidade de se contratar um engenheiro elétrico para criar um projeto elétrico para sua residência.

Depois disso, é importante que você contrate um eletricista capacitado para fazer a distribuição dos cabos e as ligações elétricas necessárias em sua casa.

 

2. Falta de projeto elétrico

Por vezes, você pode haver contratar um eletricista capacitado, porém a instalação elétrica ficará mal feita justamente porque não possui um projeto elétrico que considere o sistema único de sua residência.

É importante deixar claro sobre a necessidade de haver um projeto elétrico baseado na norma técnica NBR 5410 da ABNT. Ainda mais que a falta desse projeto fará com que as instalações sejam impossíveis de se conferir a qualidade, visto que serão feitas quase que gambiarras

 

3. Fazer gatos

Os chamados gatos são muito comuns em instalações antigas e mal feitas, e são também os principais geradores de acidentes com vítimas fatais. Esses acidentes são comuns tanto com a pessoa que está fazendo a ligação, quanto com os moradores da casa.

Isso porque, muitas vezes são chamadas pessoas desqualificadas e que não utilizam os EPI's (equipamentos de proteção individual) adequado, e também não conhecem os conceitos principais de eletricidade.

 

4. Ausência de aterramento

O aterramento é obrigatório segundo a norma técnica NBR 5410 da ABNT. Eles servem para proteger pessoas em relação aos choques elétricos e também aos incêndios devidos às descargas elétricas. Além disso, o aterramento impede a queima de eletrodomésticos de sua residência.

 

5. Fios e cabos espalhados

Outro erro que oferece grandes riscos às pessoas e aos animais e que são frutos de instalações elétricas mal feitas, é a existência de fios e cabos espalhados. Isso permite que aconteça um curto-circuito e incêndios, ou mesmo que as pessoas soltam choque elétrico.

 

6. Fios e cabos de baixa qualidade

Os fios e cabos de baixa qualidade são também chamados de desbitolados, e não possuem o selo do Inmetro. Sobre isso vale lembrar que, alguns até possuem o selo, mas ainda assim são falsos. Os riscos de utilizar esses fios e cabos de baixa qualidade são vários, que vão desde quedas da corrente elétrica até curto-circuito que podem gerar grandes incêndios.

 

7. Disjuntores incompatíveis

É muito comum encontrar nas instalações antigas e nas mal feitas a utilização de disjuntores incompatíveis com os cabos elétricos utilizados. Isso faz com que os cabos fiquem vulneráveis em um momento de curto-circuito e sobrecarga.

Com isso, o risco de incêndio é certamente muito grande e a possibilidade de se alastrar por toda a sua residência é enorme, causando assim estrago geral.

 

8. Ausência de manutenção preventiva

Não temos dúvida alguma de que a manutenção preventiva é a ideal para garantia da segurança do seu imóvel e da qualidade da instalação. Geralmente nas residências mais antigas não são feitas as manutenções preventivas, isso porque por vezes fica impossibilitado de se conferir essas instalações.

 

Incêndios são os maiores riscos

As instalações mal feitas e aquelas mais antigas são os principais motivos dos incêndios. Estes são considerados os maiores riscos dentro de sua residência, seguidos pelos choques elétricos.

 

Uma pesquisa realizada pela Abracopel (Instituto Brasileiro do Cobre), que teve início no ano de 2013. Naquele ano foram registrados 1.038 casos, sendo que em 2014 foram 1.223; e em 2015, 1.248; e em 2016 foram 1.319 acidentes. E o número de mortes e incêndios aumentou cerca de 75% desde o início da pesquisa.

A pesquisa também concluiu que cerca de 60% de todas as residências com mais de 20 anos de construção nunca passaram por uma manutenção preventiva ou corretiva, o que faz criar um cenário ainda mais preocupante e alarmante.

No Rio de Janeiro houve um grande incêndio na cobertura do edifício Príncipe de Nassau, em Copacabana. Acredita-se que houve uma sobrecarga pelo uso de muitos equipamentos eletrônicos gerando um curto-circuito seguido de grande incêndio.

 

A Comissão de Prevenção e Acidentes do Crea carioca analisou os fatos sobre esse incêndio e chegou à conclusão de que 90% dos incêndios causados são por problemas elétricos em especial pela falta de manutenção na rede e pelo envelhecimento das instalações.

E como é possível prevenir-se contra os incêndios, que são muito mais comuns do que imaginamos e ocasionados pelas famosas gambiarras e instalações antigas?

 

Como se prevenir contra incêndios

Na sequência faremos uma breve listagem sobre como se prevenir contra incêndios:

 

1. Faça manutenção preventiva

Com a manutenção preventiva você tem a possibilidade de analisar e verificar se nas instalações elétricas de sua casa existe alguma coisa que comprometa a segurança e confiabilidade.

 

É a partir desta manutenção que irá se descobrir uma instalação mal feita ou até mesmo antiga, e a partir disso estabelecer uma ação que previne incêndios e choques elétricos.

 

2. Tenha um projeto elétrico

Se você vai construir é imprescindível que tenha em mãos um projeto elétrico. Com este você terá a segurança da distribuição correta dos circuitos de energia por toda a casa e da utilização segura dos cabos e fios elétricos.

 

3. Chame pessoal especializado

Se você nunca mexeu com eletricidade e nem conhece os conceitos referentes a ela, então a dica é que você não faça as instaações e reparos elétricos de sua residência. O ideal nesse caso é que chame pessoal especializado para o trabalho.

 

4. Contrate um seguro residencial contra incêndio

Isso mesmo, uma das formas de prevenção é a contratação de um seguro residencial contra incêndio. Sobre este assunto, falaremos com mais detalhes a partir de agora.

 

Cobertura contra incêndio

O seguro residencial oferece para você a tranquilidade quando o assunto é prevenção de incêndios, choques e outros problemas que dizem respeito às instalações elétricas de sua casa. Para tirar algumas de suas dúvidas sobre este assunto, faremos uma seção de perguntas e respostas:

 

1. Como você contrata um seguro contra incêndio?

Quando você faz um contrato de seguro residencial, então a cobertura contra incêndio já está inclusa. Assim, em caso de danos à sua casa por motivo de incêndio devido a explosões de instalações mal-feitas ou antigas e raios, você estará protegido.

 

2. O que cobre o seguro contra incêndio?

Se a sua residência pegou fogo, tanto a sua estrutura quando os móveis que estiverem dentro e foram danificados, serão indenizados.

 

3. É possível contratar seguro para condomínio?

Sim, é possível. Mas lembre-se que, nesse caso, a cobertura se aplicará apenas para a área comum do condomínio. Se você quiser estender o benefício a sua residência, então é necessário contratar o seguro residencial separadamente.

 

4. É caro uma cobertura contra incêndio?

Na maioria das vezes o valor do seguro equivale a cerca de 0,4% do valor que você gastaria para reconstruir sua residência. Mas esse preço varia de acordo com as coberturas e proteções que você fizer opção.

Certamente uma excelente decisão é a contratação de um seguro residencial que inclui a proteção contra incêndios. Se você tivesse que arcar com todos os gastos para reconstruir a casa e os bens perdidos, o montante seria bem maior que aquilo que você pagará mensalmente em um seguro residencial.